Gnus: Um misto de boi e cavalo!

Os gnus encontram-se nas savanas do Quénia, da Tanzânia, de Moçambique, da Zâmbia, do Zimbabwe, do Botswana, da África do Sul, da Namíbia e de Angola.
A pelagem é geralmente cinzento-prateada. Sob o pescoço apresentam uma densa fiada de pêlos negros ou brancos e têm uma longa crina que se estende desde o pescoço ao dorso. A cabeça é grande, com a face negra, o pescoço é curto e as patas são relativamente compridas. Os cornos dobram para o lado e para cima e medem 80 cm, nos machos, e 30 a 40 cm, nas fêmeas. As espáduas são bastante mais altas do que a garupa.

São animais muito gregários. Formam grupos constituídos por machos e fêmeas com crias (de 30 a 500 indivíduos, geralmente), mas também são observados grupos compostos apenas por fêmeas e respectivas crias ou por machos solteiros. Nos períodos de seca, os animais de vários grupos reúnem-se em manadas que podem atingir os milhares de indivíduos. Estas manadas migram em direcção a grandes rios e lagos, atravessando consideráveis distâncias. Os gnus associam-se frequentemente a outros ungulados africanos, tais como as impalas, as girafas e especialmente as zebras. Podem ainda associar-se aos avestruzes.

Na época de acasalamento, que varia com a localização geográfica, os machos lutam entre si para conseguirem formar os respectivos haréns. O período de gestação é de nove a dez meses, após os quais nasce uma cria, que é amamentada até aos nove meses de idade (eventualmente até ao primeiro ano de idade). As fêmeas atingem a maturidade sexual aos dois a três anos de idade e os machos a partir dos quatro anos de idade.

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