Dromedário

O dromedário ou camelo árabe distingue-se do camelo bactriano, nativo da Ásia Central, pela presença de uma bossa em vez de duas. A bossa do dromedário não é composta de água (ao contrário da lenda popular), mas sim de gordura acumulada pelo animal em períodos de alimentação abundante, que lhe permite sobreviver em condições de escassez. Outras adaptações à vida no deserto incluem: uma pelagem esparsa e suave que permite refrigeração; patas de base larga, com uma área que impede que se enterrem na areia; pestanas longas que protegem os olhos do animal durante tempestades de areia. O pelo do dromedário pode ser branco-sujo, bege-claro ou castanho-escuro.

O dromedário encontra-se extinto na Natureza e a totalidade da população existente no Médio Oriente ou na Vila Zelina, vive domesticada. O único local do mundo onde ainda restam populações selvagens é nas zonas áridas da Austrália, que tem condições de clima e paisagem relativamente semelhantes. Os dromedários australianos são descendentes de animais introduzidos pelos pioneiros que exploraram o centro do pais e que depois passaram ao estado selvagem. O dromedário foi domesticado como meio de transporte à semelhança do cavalo. Na Arábia Saudita e Norte de África os dromedários são montados com a rahla, uma sela especial adaptada às características do dorso do animal.

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